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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

Exercício sem título - 24.02.19

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T inha as costas bonitas, eu observava, enquanto ela contava alguma história e eu a massageava. Meu pau murcho e enrugado sobre a bunda pequena e redonda parecia muito sério e concentrado no relato.  "Eu era criança, naquele tempo, não tinha nem uns quinze anos, tenho certeza, quando a vizinha amiga da minha mãe chamou a gente para passar uns dias no Icaraí, na casa de uma tia rica dela. Ela tinha chamado também um amigo, que tinha um bigode grosso, era engraçado e tocava violão, eu me lembro. Eu me lembro porque todas as coisas boas que ele significava deixaram de fazer sentido, da noite para o dia, quando eu soube da notícia. Hum, o que você está fazendo?" Eu não sabia. "É muito bom", ela refletiu, mas com ares muito distantes. "Que notícia?", eu incentivei, massageando, arrancando cravinhos com a unha e olhando as curvas presas sob as minhas pernas. "Pois então. Aquele foi um final de semana desses que não são exatamente feliz

desejo dela

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À s segundas, as professoras se reúnem para planejar. Cenário sem desagarros, sem aflições. O que você pensa que está fazendo? Não diga nada. Não se comprometa. Faz um rodeio, um floreio. Mas ela não pode saber. Minta. Isso, isso. Minta. Ela não vai te dar ouvidos. Se der, vai ter medo de você. Risada? Só se fosse muita sorte! E o peito dela, redondo, não vai sequer palpitar. Veja você, ingênua predadora, olha para ela como se visse o único lugar que importa no mundo, imaginando a velocidade e temperatura do sangue suculento no pescoço macio. Não seja besta. É noutro que ela pensa, com outro que se deita. Por isso, não fala nada. Espera, não se comprometa. Arranca esta página e joga no lixo mais próximo. É que ela, sentada tão perto de ti, tem os poros longe, o suor noutro país, a penugem noutro hemisfério. Então, minta. Fala pra ela que gosta de um outro também. Mesmo sentindo essa sede, esse calor, esses vapores no meio das pernas, no alto do peito, nas