Exercício sem título - 24.02.19

T inha as costas bonitas, eu observava, enquanto ela contava alguma história e eu a massageava. Meu pau murcho e enrugado sobre a bunda pequena e redonda parecia muito sério e concentrado no relato. "Eu era criança, naquele tempo, não tinha nem uns quinze anos, tenho certeza, quando a vizinha amiga da minha mãe chamou a gente para passar uns dias no Icaraí, na casa de uma tia rica dela. Ela tinha chamado também um amigo, que tinha um bigode grosso, era engraçado e tocava violão, eu me lembro. Eu me lembro porque todas as coisas boas que ele significava deixaram de fazer sentido, da noite para o dia, quando eu soube da notícia. Hum, o que você está fazendo?" Eu não sabia. "É muito bom", ela refletiu, mas com ares muito distantes. "Que notícia?", eu incentivei, massageando, arrancando cravinhos com a unha e olhando as curvas presas sob as minhas pernas. "Pois então. Aquele foi um final de semana desses que não são exatamente feliz...