Mamacita

Deus y o gato estaban do otro lado do quarto, quando o amorcito disse que yo pedisse qualquer cosa, qualquer cosa que eu quisesse. “Una casa para mamá”, eu falei. Ele sonrió. “E para você?” “O mundo todinho.” No día siguiente, ele arrumou, pelo teléfono, una casa novinha en barrio decente y silencioso, toda para mamá, enquanto cagaba com a porta abierta y ouvia canciones de Facundo Cabral. Yo preparava o café na cocina, que já estava cheirando, sentindo una felicidad que me hacía querer saltar pela ventana y criar asas antes da caída, amando aquele homem y sus fluidos como jamás tinha amado otra criatura no passado. De todas, todas as muitas conocidas até sua llegada. O amorcito não era rico, pero organizado. Sabia planejar y realizar futuros como se yo fosse dona de todas as cosas queridas y reina de todos os lugares que visitávamos. De todas as geografías com que fui sorprendida, dentro y fora do Brasil y de volta ao Chile, onde ele me encontrou tantos...