O seio da mulher amada

Tu gosta, assim?, ele perguntou, massageando o mamilo dela com a língua e os lábios, em círculos e idas e vindas que bem poderiam durar para sempre, até a morte, esta pequena todos os dias invocada pelos ardores que a mulher sentia no profundo do corpo. Humhum, ela respondeu gemendo, agarrada à própria consciência das coisas, por medo de deixar de compreender o que sentia nos seios, enquanto uma espécie lúbrica de desespero crescia no meio das suas pernas. Que biquinho gostoso, ele dizia, que peitinhos deliciosos, continuava, a boca faminta sugando, lambendo e dando mordiscadas. A mulher desfalecia como que perdendo os sentidos, mas sendo arrebatada de volta no último segundo, para outra vez experimentar a luxuriosa tortura à qual era submetida. O homem, apaixonado pela tarefa de adorá-la, não tinha pressa nenhuma, mesmo sabendo da urgência com que a mulher desejava ser tomada por ele. Me come, ela pedia, a voz rastejando em baixíssimos decibéis, feito um arquejo esperançoso à visão do...