Concupiscência
A tua boca se fechando sobre a inteireza do meu seio pequeno enquanto a tua língua brinca com o mamilo, feito caçador felino ocupado dos movimentos de uma presa, eu não sei, meu amor, da dimensão que as partes todas do meu corpo, grandes e pequenas, adquirem no encontro com as tuas próprias partes, você acredita que te desejo e me alimento de ti como se fosse a véspera do fim? Queimo desde a posição da tua boca até o recôndito úmido, em breve submerso, da minha buceta que serpenteia à espera da tua incursão, você segurando o gozo durante longos e intermináveis minutos, mais de hora, o pau endurecido e irrigado, sua nascente aflorando sob o toque dos meus dedos e, logo adiante, também da minha boca molhada. Mas primeiro você escolhe estar dentro de mim, dizendo que precisa me comer, que está com fome, muita fome, e não podemos dizê-la tanto em voz alta, que há visitas na tua casa, sua voz tomando o meu ouvido, eriçando pelos, você vai gozar no pau do teu homem?, você me pergunta, ace