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Concupiscência

  A tua boca se fechando sobre a inteireza do meu seio pequeno enquanto a tua língua brinca com o mamilo, feito caçador felino ocupado dos movimentos de uma presa, eu não sei, meu amor, da dimensão que as partes todas do meu corpo, grandes e pequenas, adquirem no encontro com as tuas próprias partes, você acredita que te desejo e me alimento de ti como se fosse a véspera do fim? Queimo desde a posição da tua boca até o recôndito úmido, em breve submerso, da minha buceta que serpenteia à espera da tua incursão, você segurando o gozo durante longos e intermináveis minutos, mais de hora, o pau endurecido e irrigado, sua nascente aflorando sob o toque dos meus dedos e, logo adiante, também da minha boca molhada. Mas primeiro você escolhe estar dentro de mim, dizendo que precisa me comer, que está com fome, muita fome, e não podemos dizê-la tanto em voz alta, que há visitas na tua casa, sua voz tomando o meu ouvido, eriçando pelos, você vai gozar no pau do teu homem?, você me pergunta, ace

Já não sei o que fazer com este desejo que me consome

  J á não sei o que fazer com este desejo que me consome. Hoje estive insuportavelmente excitada durante o inteiro expediente, lembrando-me toda hora da tua mensagem enviada em uma frase orientada no futuro do presente e concentrada em três verbos: vou te comer, chupar o teu biquinho e te dar muito leitinho . Subi no ônibus sentindo a calcinha encharcada e as pernas tensas, apertadas como o diminutivo das tuas palavras e como que pronta para me jogar sobre qualquer superfície e nela ser penetrada e sugada com força até que meu corpo seja dissolvido em fogo, transformando-se nas cinzas mais puras. Tenho certeza de que meu olhar está perdido. Debaixo dele, parece que vejo teu rosto muito de perto, o contorno da tua boca úmida, pequena, envolta dos pelos grisalhos da tua barba malfeita, imediatamente banhada dos aromas da minha buceta quente e desesperada. Abro tua foto no aplicativo de mensagens e confirmo: quero morar na tua boca, sentar-me sobre ela como uma rainha entronada cujo quadr

Pobre criatura

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M e deixa ser o seu nadinha , ele implorou, ajoelhado diante de mim enquanto esperava, da minha boca, uma palavra de salvação. Em resposta, empurrei com força o bico do meu sapato alto no peito dele, fazendo afundar e avermelhar a pele. O homem-menino gemeu de dor.  Eu não mereço, ele disse baixinho, debruçando-se sobre meus pés, à minha ordem, para massageá-los e lamber os meus dedos, um a um. Você não merece, eu repeti com rudeza, sentenciando o castigo do qual ele já desconfiava: nada de putas para você esta semana. Você foi uma porcaria desobediente da última vez, lembrei a ele, reprovando-o pela tentativa de me tocar sem a minha permissão. Ele abaixou a cabeça e começou a balbuciar suas fraquezas, primeiro declarações ininteligíveis, e então sua voz se tornou mais humana, como tu é linda, ele sussurrou... Essa tua boca, esses teus olhos... a bunda, meu Deus, continuou, quanta, mas quanta inveja sinto dos homens que você desejou e por quem se apaixonou e beijou, chupou e cavalgou..