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Já não sei o que fazer com este desejo que me consome

  J á não sei o que fazer com este desejo que me consome. Hoje estive insuportavelmente excitada durante o inteiro expediente, lembrando-me toda hora da tua mensagem enviada em uma frase orientada no futuro do presente e concentrada em três verbos: vou te comer, chupar o teu biquinho e te dar muito leitinho . Subi no ônibus sentindo a calcinha encharcada e as pernas tensas, apertadas como o diminutivo das tuas palavras e como que pronta para me jogar sobre qualquer superfície e nela ser penetrada e sugada com força até que meu corpo seja dissolvido em fogo, transformando-se nas cinzas mais puras. Tenho certeza de que meu olhar está perdido. Debaixo dele, parece que vejo teu rosto muito de perto, o contorno da tua boca úmida, pequena, envolta dos pelos grisalhos da tua barba malfeita, imediatamente banhada dos aromas da minha buceta quente e desesperada. Abro tua foto no aplicativo de mensagens e confirmo: quero morar na tua boca, sentar-me sobre ela como uma rainha entronada cujo quadr

Pobre criatura

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M e deixa ser o seu nadinha , ele implorou, ajoelhado diante de mim enquanto esperava, da minha boca, uma palavra de salvação. Em resposta, empurrei com força o bico do meu sapato alto no peito dele, fazendo afundar e avermelhar a pele. O homem-menino gemeu de dor.  Eu não mereço, ele disse baixinho, debruçando-se sobre meus pés, à minha ordem, para massageá-los e lamber os meus dedos, um a um. Você não merece, eu repeti com rudeza, sentenciando o castigo do qual ele já desconfiava: nada de putas para você esta semana. Você foi uma porcaria desobediente da última vez, lembrei a ele, reprovando-o pela tentativa de me tocar sem a minha permissão. Ele abaixou a cabeça e começou a balbuciar suas fraquezas, primeiro declarações ininteligíveis, e então sua voz se tornou mais humana, como tu é linda, ele sussurrou... Essa tua boca, esses teus olhos... a bunda, meu Deus, continuou, quanta, mas quanta inveja sinto dos homens que você desejou e por quem se apaixonou e beijou, chupou e cavalgou..

Quando amei uma mulher

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Q ue não se adore o teu corpo pela metade, eu digo, enquanto contemplo as tuas formas despidas, a gosto das deusas da criação, e entendo que são coisa sagrada - ao tato, ao olhar e ao paladar -, feito a lembrança da tua chegada a este terreno mundano e que certamente foi como a tua chegada ao meu próprio firmamento, atraindo planetas, endoidecendo órbitas e reorganizando galáxias. Tão apaixonada estou, minha língua devastada pela úmida espera nos segundos antes de te poder lamber, os pelinhos nas curvas das panturrilhas, contornando os joelhos e subindo pelas coxas, até que eu levante as tuas pernas e alcance o teu cuzinho, massageando-o devagar, como igualmente faço ao teu sexo - uma deusa instituindo morada na minha boca. Coloco-te de bruços e o formato Dela - da tua bunda - convida-me a tantas e diferentes homenagens, o meu corpo a ponto de se desgovernar em razão dos impulsos febris que este culto me desperta, enquanto levanto o olhar para o espelho e vejo nós duas à luz amarela do